Cinco e Meia da Manhã

O dia passa. A noite continua. Às 5 e meia da manhã, tudo se resume a ti.

sábado, setembro 25, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ XVIII

Hoje não te vi nem por um segundo.
Isto, sem contar com as fotografias.
Mas não é a mesma coisa.

Pelo menos ouvi a tua doce voz.
Já não é mau.

Talvez amanhã seja melhor.

O problema é meu.
Não sei dos outros dias, mas falo por hoje:
Ao seguir o teu conselho, dei por mim a beber mais do que alguns copos.
E com o raciocínio lento e deturpado torna-se mais difícil escrever de forma exacta tudo aquilo que quero dizer-te. E tu sabes que são muitas coisas.

Por mim, as nossas conversas não acabavam nunca.
É um enorme prazer e um privilégio poder trocar coisas contigo. Palavras.

Hoje é que não.
Mas noutro dia será.

Até porque, apesar de tudo, continuas a ser a minha princesa.

Mesmo que o alcoól se torne meu inimigo.
Mesmo que ele me faça não distinguir as coisas.

Ainda assim, serás sempre a minha menina.
A outra que faz anos no mesmo dia que tu, também.

Mas tu, acima de tudo.

Adoro-te, princesa.