Cinco e Meia da Manhã

O dia passa. A noite continua. Às 5 e meia da manhã, tudo se resume a ti.

segunda-feira, janeiro 30, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CI

Desenvolvi o estranho hábito de não pensar em ti quando estou ocupado.

Chamar-lhe-ei competência?

Penso em ti na mesma, quando estou comigo, sozinho em momentos que não posso chamar teus.

Seriam, se cá estivesses para os partilharmos.

E são dignos de partilha, porque os amo.

Porque os vejos como pilares de uma existência que começo a construir.

Algures no meio da tristeza em que me escondo, descubro os motivos que fazem querer agradecer-te por tudo isto.

Sinto a falta do teu toque. Mais do que a sensação de te ter ao meu lado, é a tua palma a acariciar-me a face que mais desejo aqui e agora.

Sim, tenho saudades tuas. Saudades do que vi em ti, outrora. Saudades do que tu és.

Não te escondas por muito mais. Quero ver-te de novo como te conheço.

Um sorriso para ti, em forma de mimo. E um beijinho também.


Dorme bem, princesa