CINCO E MEIA DA MANHÃ LXII

Se pudesse, presenteava-te todos os dias com algo de novo.
Só para te poder viciar na curiosidade de encontrar, cada dia, a originalidade que eu teria à tua espera.
De momento, não o consigo.

Mas vou fazendo por te agradecer com objectos banais a forma como me fazes encarar a vida: sorridente.
É por isso que te agradeço.

E sempre nos dias que não são especiais por nada mais senão pelo facto de estar contigo.
Nos outros, nos tais especiais, os brindes fazem só parte do protocolo.
E por isso não têm o mesmo valor.

Hoje, o meu brinde foi um chá.
Que, juntamente com essa tua figura fantástica com que me presenteaste sem querer, vão fazer do meu dia um dia para recordar com mil sorrisos.


Um Namasté para ti.

Dorme bem, princesa.