Cinco e Meia da Manhã

O dia passa. A noite continua. Às 5 e meia da manhã, tudo se resume a ti.

sexta-feira, outubro 08, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ XXXI

Hoje tivemos a primeira discussão. O primeiro desentendimento.
O primeiro sinal de que nem tudo é perfeito.
Nem mesmo nós.

Mas eu continuo a acreditar que se não estamos lá, pelo menos estamos muito perto.
Sendo certo que a tua perfeição é genuína.
E a minha vai derivando das coisas que tu me fazes sentir.

Só tu.


Hoje pensei que este livro que te escrevo pode acabar um dia.
Mas imediatamente a seguir percebi que o motivo pelo qual o escrevo nunca terá fim.

Vai estar sempre cá dentro.
E é essa imagem que vou mostrar a todas as pessoas quando quiserem saber quem tu és.

Para que percebam que és especial, mesmo que te esqueças constantemente disso.


Espero bem que a princesa fique boa depressa.
Para mim, vai ser uma boa notícia.
E um peso que me sai de cima por estar preocupado com o teu bem-estar.

Depois, há outra coisa: o meu cavalo sente saudades de galopar contigo no dorso.
E eu tenho saudades de me segurar no arreio à espera de ser puxado para esse teu mundo tão distante.

Dorme bem, princesa.