Cinco e Meia da Manhã

O dia passa. A noite continua. Às 5 e meia da manhã, tudo se resume a ti.

terça-feira, novembro 09, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXIII

Tirei daqui as seguintes palavras, que te ofereço mesmo não sendo minhas:

Please don't say that it's over
Don't say that it's over or
I won't know what to do
Don't say that you'll be gone
Or I'll be done
Or lost myself inside of you

[...]

'cause I just wanna say
I love you
More then I ever could
And I just wanna hear you love me too
Then I'll be fine

Este aparente pessimismo serve apenas para demonstrar o que seria eu antes de te ter conhecido.
De facto, o que acima está escrito tem o seu quê de verdadeiro.

Mas não é para ser tido em conta tudo o que lá pus.

Porque, na verdade, a maneira como me afastas só redobra a força com que eu invisto na vez seguinte.

É o que acontece quando se descobriu o início do trilho que nos leva ao arco-íris:
Parece disperso quando começamos a segui-lo, e perde-se em cada nuvem, tapando o caminho.
Mas, depois da subida íngreme e dolorosa, o poiso calmo e o fim da jornada levam sempre a um riquíssimo caldeirão dourado.

As sete cores do arco-íris encontrei-as juntas numa só: o tom único desses teus lindos olhos.
E é nessa direcção que vou.

Nem que seja para poder (des)pentear-te o cabelo uma vez mais.
E dizer "Até logo" enquanto desço a mão pelos contornos suaves desse rosto que apetece "morder".

E, por fim, o beijo.
Para trazer comigo o sabor que não vou ter em casa.
Para dormir em paz, ao sentir que uma parte do teu mel ainda repousa em mim.


Dorme bem, princesa.