Cinco e Meia da Manhã

O dia passa. A noite continua. Às 5 e meia da manhã, tudo se resume a ti.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CIII

Habita no meu peito a saudade.

De te ver, de te ouvir, de te sentir.

Vi-te.
Não pude olhar para a tua expressão, nem tão pouco sentir-te chamar por mim, ou até ouvir-te dizer o teu nome.
Mas a tua voz...
Eras tu. Alguém, por muito parecido contigo, não teria o mesmo efeito em mim.

Eras tu. Soube-o no momento em que me senti ao entrar.
Qualquer coisa no ar me fez sentir. Parece magia, princesa.

E garanto-te que foi delicioso ouvir-te.
Como imaginas, não prestei atenção à conversa. Calculo que não me interessasse.
Mas o teu tom. A tua melodia.
É bonito sentir-te assim perto.

Por momentos pensei abordar-te.
Mas não teria sido apropriado, achei.

De qualquer forma, não resisti e ter-te ia dado um beijo terno se me visses, pelo que deixei nas palavras a intenção de o fazer sentir.

Foi bom este dia.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho