Cinco e Meia da Manhã

O dia passa. A noite continua. Às 5 e meia da manhã, tudo se resume a ti.

quinta-feira, setembro 30, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ XXIII

O momento mais bonito do dia foi poder admirar o carinho e a sensibilidade com que me presenteaste com um doce.
Para mim representou atenção. E significou que pensaste em mim.
Gostei de sentir isso. Mesmo muito.

Outro foi agora. Antes de te deixar.
Tremi a noite toda por dentro sem saber como ta entregar.
Pensei repetir a brincadeira de há uns dias. Mas não seria original.
E não teria a oportunidade de ver a tua cara no momento.
Preferi como o fiz.

E ainda bem que foi assim: vou dormir ainda melhor.
Com a tua imagem a sorrir e uns olhos cujo encanto nunca esmorece, tudo bem gravado em mim.

Arrisco dizer: para sempre.


quarta-feira, setembro 29, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ XXII

Dizem que a carne é fraca.

Mas eu sou muito forte.
Aguentei o meu corpo todo que se impelia para a frente a tentar chegar a ti.

É que a vontade de te beijar era mesmo muita.
E é muito difícil conseguir suster uma coisa destas.
Mas eu consegui.
Por ti, vou buscar todas as forças do mundo.

E posso gastá-las todas a resistir à tentação que és tu.
Sei bem que as vou buscar a ti outra vez.

Dorme bem, princesa.

terça-feira, setembro 28, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ XXI

Continuo à procura de uma coisa que não devia esperar.
Se calhar devia sentar-me e ler um livro enquanto não vem ter comigo.

Mas não sou capaz de ver passar o comboio e esperar que ele pare ao mesmo tempo que o maquinista me puxa para dentro dele.
Prefiro ser activo.
Sabe melhor quando corro atrás do comboio, por muito depressa que ele ande e me faça sentir que não vou apanhá-lo tão cedo.

Mas de uma coisa tenho a certeza:
Os comboios precisam de carvão para andar.
E de cada vez que este encostar para reabastecer, eu entro nele.
Bastam 5 minutos. Depois sou expulso por não ter bilhete.

E volto a correr até à próxima paragem.
Sempre assim, 5 minutos de cada vez.
Mas é o que basta para que a vontade não acabe.

São 5 e meia. Cheguei ao meu apeadeiro.

Continua sozinha esta viagem, já te apanho na próxima estação.

segunda-feira, setembro 27, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ XX

Basta um sorriso teu para que eu me sinta bem.

E quando digo que não sonho com nada, minto.
Sonho todos os dias com a mesma coisa. Contigo.
E acordo alegre e sorridente porque a noite me correu bem.
E com a melhor das companhias que este mundo pode ter.

Ainda tremo quando a tua mão toca na minha.
Mesmo que seja ao de leve, e sem intenção.
Mas tremo. E é muito boa a sensação.

Não cheguei a dizer-te, mas senti-me o maior quando li o que escreveste no Sons e Sabores.
E, por falar nisso, temos que cumprir.
Um dia destes.

Hoje já não.
Até porque já são horas de chamares o Floco.

Dorme bem, princesa.

domingo, setembro 26, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ XIX

Ás vezes penso que aquilo que nos separa está à distância de palavras e gestos.
Como se houvesse algo que eu pudesse fazer para inverter as peças do puzzle de forma a que elas encaixassem.
Mas depois percebo que não.
E compreendo que não seria natural que os sentimentos pudessem ser provocados.

É complicado pensar nestas coisas porque depois não chego às respostas que procuro.
Mas quero só deixar passar a mensagem de como me sinto impotente perante o que sinto, porque não sei de nada que possa fazer para conseguir avançar.

De qualquer forma, se houver alguma coisa, tu dizes-me, não dizes?
Ainda sou um menino e há muitas coisas que não sei.
Por isso tens que me ajudar. Se algum dia for o caso.


Hoje ouvi mais uma música interessante.
Deixo contigo este bocadinho:

Olá nina, chega (aqui)ao pé de mim
Deixa-me dar-te o que tu mereces
Tu és a resposta para as minhas preces
Senta-te aqui vou-te cantar um som
Doce como tu, como um bombom

Olá, nina quero tratar de ti
Dar-te um mundo e o outro tenho tudo aqui
Chega só um pouco perto de mim
Acredita que nunca me senti assim

Antes de terminar, fica com isto:
Mereces o mundo.
Quem me dera sê-lo.
E estar à altura de me poder oferecer-te.

Dorme bem, princesa.
Um beijo.

sábado, setembro 25, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ XVIII

Hoje não te vi nem por um segundo.
Isto, sem contar com as fotografias.
Mas não é a mesma coisa.

Pelo menos ouvi a tua doce voz.
Já não é mau.

Talvez amanhã seja melhor.

O problema é meu.
Não sei dos outros dias, mas falo por hoje:
Ao seguir o teu conselho, dei por mim a beber mais do que alguns copos.
E com o raciocínio lento e deturpado torna-se mais difícil escrever de forma exacta tudo aquilo que quero dizer-te. E tu sabes que são muitas coisas.

Por mim, as nossas conversas não acabavam nunca.
É um enorme prazer e um privilégio poder trocar coisas contigo. Palavras.

Hoje é que não.
Mas noutro dia será.

Até porque, apesar de tudo, continuas a ser a minha princesa.

Mesmo que o alcoól se torne meu inimigo.
Mesmo que ele me faça não distinguir as coisas.

Ainda assim, serás sempre a minha menina.
A outra que faz anos no mesmo dia que tu, também.

Mas tu, acima de tudo.

Adoro-te, princesa.

sexta-feira, setembro 24, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ XVII

Hoje foi um bom dia.
Conheci mais algo de ti.
E gostei. Mesmo muito.
Ela é assim, do tipo, como hei-de dizer...?
...riquinha!
Tal como tu.

Não sei quando vou ter oportunidade de a ver novamente.
Peço-te, então, que lhe dês um beijinho por mim, na próxima vez em que estiverem juntas.
Só mesmo porque ela faz parte do mundo que é teu.
E quando o teu mundo receber os meus beijinhos, eu sei que tu vais senti-los.


Para rematar:
Deparei com uma música cuja letra me agrada.
Apetece-me partilhar contigo este bocadinho:

I've found a reason to show
A side of me you didn't know.
A reason for all that I do.
And the reason is you!

Acho que resume muita coisa.
E dou por terminado o meu dia.

Durmam bem, princesas.
;)

quinta-feira, setembro 23, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ XVI

Tenho uma foto muito especial:
Só se vê a tua cara bonita.
E os olhos sintonizados num olhar perfeito na direcção de quem vê a foto.
Neste caso, na minha.

Gosto de ver-te todos os dias antes de me deitar.
Aquela expressão faz-me sentir que vais olhar para mim a noite toda.
Não me faz confusão. Sinto-me seguro, pelo contrário.

Há aqueles que têm anjos da guarda.
Eu tenho-te a ti. Bem guardada para poder olhar sempre que puder.
Para poder deitar-me depois disso com a tua imagem voltada para mim.
E sentir a noite toda que não estás só a olhar para mim.

Estás a olhar por mim.

quarta-feira, setembro 22, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ XV

Senti-me grande quando li o que me escreveste.
Dizes coisas bonitas que fazem corar.

Pensei em redigir qualquer coisa sobre este texto.
Mas o que está lá é para ti e não preciso de dizer mais nada.
Prefiro falar de outras coisas.

Hoje foi um dia especial.
Os outros foram-no por tua causa. Este também.
Mas foi particularmente especial por uma sucessão de acontecimentos que me foram fazendo feliz.

E isso é a ti que devo.
Não os acontecimentos. Mas a felicidade.
Porque ela só desperta quando nós próprios despertamos para a vontade de a sentir.

E foste tu que me ensinaste isso.
E que criaste a base para que eu quisesse ser feliz. Só tu.
E o brilho dos teus olhos quando sorris ao pé de mim.

São estas pequenas coisas que me fazem querer viver mais.
E são tão fáceis de encontrar.

Percebes agora porque para mim tudo é tão simples?

terça-feira, setembro 21, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ XIV

Finalmente, após mais de uma semana.

A falta de um teu sorriso genuíno quase me matou.
Hoje soubeste compensar-me. Só tenho que agradecer.

Sinto que avançámos um pouco mais:
Já temos mais algo a partilhar. São coisas só nossas. Ninguém precisa de saber.
Eu sei. E tu também sabes. Só nós.
E é por isso que é tão bonito.

Mesmo que este reino da fantasia se desvaneça, já me sinto no trono.

Dorme bem, princesa.

segunda-feira, setembro 20, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ XIII

Hoje tive muitas saudades.
Não de ti. Da outra.
Daquela que conheço há mais tempo.
Da minha amiga.

De ti também tive saudades.
Mas da outra tive mais.

Se a vires por aí, diz-lhe que o Jóni continua à espera dela para uma cafezada, ok?

E agora vou dormir, que já são 5 e meia, certo?
;)

domingo, setembro 19, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ XII

Olá princesa.

A outra doença parece ter desistido de mim.
Já sinto melhoras.

Mas a principal, essa, continua cá para tornar os meus dias melhores.
Se algum dia a saudade deixar de me acompanhar, o princípio do fim da nossa história terá começado.

E isso não vai fazer-me mais feliz.

sábado, setembro 18, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ XI

Hoje não me sinto bem: fiquei doente.
Comecei a sentir o efeito da gripe a meio da tarde, mas só à noite ela se mostrou no auge.

Dizem que foi o frio. Ou a mudança de temperatura. Ou por não me vestir com cautela.
Pode ser que seja.

Mas é estranho que isto se tenha manifestado tão perto das 5 e meia da manhã.
Pode ser outra, a minha doença?

Se for, espero que o remédio não demore muito a chegar.
Mas que seja um daqueles que, em vez de aniquilar o veneno, o transforme numa força especial para combater as coisas que ainda podem vir.

Uma espécie de «virar o feitiço contra o feiticeiro».

E é só o que consigo dizer hoje.

sexta-feira, setembro 17, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ X

Hoje fui ao sítio do costume.
Mas tive uma cadeira só pra mim.
Da última vez foi a tua companhia que me levou a partilhar uma contigo.
E foi bom. Melhor do que hoje. Não só pela companhia. Mas pela partilha.

Ainda me lembro de tentar equilibrar o meu corpo na metade que me estava destinada enquanto tu sorrias por me veres a cair de tempos em tempos.
Acho que me viciei nessa posição: talvez seja por isso que tenho andado tão desequilibrado.

Não que isso seja mau.
É só porque em vez de uma cadeira, prefiro partilhar mais coisas contigo, por muito que o meu equilíbrio saia afectado.

Repito o mote: desejo muito que estejas bem.
Ia sentir-me mal se soubesse o contrário.

E é tudo, por hoje.



quinta-feira, setembro 16, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ IX

Dou por mim a contar os segundos numa espera por ti que tende a demorar.

Sinto-me estranho.
Se encontrasse a minha alma gémea um dia destes, serias a primeira pessoa a saber.
Contigo posso dizer tudo e sentir tudo, e confidenciar as coisas que não digo a mais ninguém.
Poderão duas pessoas ser a mesma?
Não falo de nós.
Falo de ti e da outra. Daquela. Da tal.
De ti, pronto.

Poderei nunca vir a ser teu.
Mas uma parte de mim pertence-te.
Afinal, foste tu que a fizeste.

Vou dormir a pensar que te sentes bem com tudo isto.
Espero que seja verdade.

Um beijo.

quarta-feira, setembro 15, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ VIII

Hoje quase fui derrubado pela saudade.
Senti-me a desfalecer por não te ter a aparar o meu espírito.
É muito tempo sem te ver.

Mas aguentei.
Pensei que, se aqui estivesses, a primeira coisa que ia ver em ti era esse teu lindo sorriso que insistes em exibir quando estamos juntos.
Ficas mesmo bonita.

E a tristeza passou.
Até porque estavam a chegar as cinco e meia, e a essa hora eu sou sempre feliz.

Por tua causa.

terça-feira, setembro 14, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ VII

Passei o dia todo sem te ver.
Os menos atentos diriam que nos afastámos.

Mas eu não: não saíste de perto de mim durante um único segundo.

E agora, vamos dormir?

segunda-feira, setembro 13, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ VI

As coisas que te escrevo deviam ficar só para ti, porque são as tuas palavras escritas por mim.
Mas o que sinto é tão bonito que deve ser partilhado com o mundo.
Vou continuar a fazê-lo até que me digas para parar.

Hoje trocámos promessas (aquelas que tu sabes).
De outra forma não seria justo: o rumo que as vidas tomam pode não ser o mesmo e a possibilidade de não te tornar a ver é algo com o qual não quero ter que lidar.

Sinto-me feliz pelas coisas que partilhamos.
E eu sei que tu também.

Dorme bem, princesa.


P.S.: obrigado pela força.

domingo, setembro 12, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ V

Não chegámos a dançar o tango. Mas dançámos outras coisas.
A noite de hoje valeu por muitas outras em que fiquei sozinho a pensar em ninguém.
Pelo menos nesta, foi em ti que pensei.

E tu sabes disso.

Cheguei depois das 7. Mas eu sei que tu sabes que às 5 e meia já tinhas chegado a mim.
Não tanto como eu queria. Mas o que veio de ti, para mim chega.
E é por isso que agora vou dormir descansado.

sábado, setembro 11, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ IV

Hoje vi-te assim por instantes.
A agitação dos outros dias deu lugar a uma calma sensação de inquietação.
A saudade aperta e a vontade de saber como estás substitui o meu anterior desejo de estar contigo em todos os minutos que passam.
É quase a mesma coisa. Mas troca-se a obsessão pela ansiedade.

Os acontecimentos do dia não o tornaram positivo, mas tu sim.
E é por isso que hoje te escrevo, só para que saibas que és a força que me faz querer acordar amanhã. Só porque existes.

Entras todos os dias no meu concurso mental para 2ª mulher mais bonita deste mundo.
Guarda essa medalha de prata que tens contigo porque será tua para sempre.

Espero que estejas bem.

sexta-feira, setembro 10, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ III

Existem lances de escadas paralelos na minha vida.
Hoje vou falar-vos de dois:

Desci um degrau na auto-estima.
Mas subi dez, enquanto me apoiava no corrimão da compreensão.

Há umas horas atrás senti-me abalado.
Mas agora, às cinco e meia da manhã, sou feliz outra vez.

Dorme bem, princesa.

quinta-feira, setembro 09, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ II

O dia de ontem foi bonito, e a noite ainda mais.
Pensei que hoje só podia piorar.

Mas afinal não: o jogo inverteu-me os sentidos.
E o dia brilhou com uma força maior.

Obrigado por existires.

quarta-feira, setembro 08, 2004

CINCO E MEIA DA MANHÃ

Cheguei.
O dia de hoje correu muito bem.
A noite, ainda melhor.

E mais não digo.