Cinco e Meia da Manhã

O dia passa. A noite continua. Às 5 e meia da manhã, tudo se resume a ti.

terça-feira, janeiro 31, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CII

Construo cenários nesta espera que se faz longa.

O que de ti não sei já não me atormenta.
Não penso nos teus dias nem imagino as coisas que fazes sem me contar.

Mas penso no que perco dia após dia: a energia inesgotável com que preenches esta minha necessidade de ter um valor por que lutar.

Preciso de ti. Preciso de ti para recuperar o amor às coisas simples.

Sem ti perdi a capacidade de sorrir só porque sim.

Sem ti não é tão bonito assistir aos carros a passar, sem ti o Sol não brilha tanto e as ruas não reflectem a imensa luz da noite.
Sem ti não há mistérios suficientemente apaixonantes que me façam querer saber mais.

Na verdade, não são os carros, nem a luz, nem as pessoas, nem as árvores despidas pelo Outono. És tu. És tu que lhes conferes a beleza com que olho.
Porque contigo tudo tem o sentido que deve ter. Tudo é mágico.

Fazes muita falta. Fazes toda a falta do mundo por seres única e especial e saberes ouvir e compreender tudo e tanta coisa que tenho para contar.
Mesmo que conte pouco. Porque o que conto é nosso.
É meu, para ti. Para nós.

Tenho saudades de te ter no meu colo e sentir a leveza de cada teu fio de cabelo entrelaçado nos meus dedos enquanto conto histórias que te fazem feliz.
Tenho saudades de ti enroscada em mim pedindo que te ame enquanto me amas.

Tenho saudades de pensar nas coisas todas que sempre quis fazer contigo.

Aparece um dia destes, princesa.

Vamos conversar...


Dorme bem.

Um beijinho

segunda-feira, janeiro 30, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CI

Desenvolvi o estranho hábito de não pensar em ti quando estou ocupado.

Chamar-lhe-ei competência?

Penso em ti na mesma, quando estou comigo, sozinho em momentos que não posso chamar teus.

Seriam, se cá estivesses para os partilharmos.

E são dignos de partilha, porque os amo.

Porque os vejos como pilares de uma existência que começo a construir.

Algures no meio da tristeza em que me escondo, descubro os motivos que fazem querer agradecer-te por tudo isto.

Sinto a falta do teu toque. Mais do que a sensação de te ter ao meu lado, é a tua palma a acariciar-me a face que mais desejo aqui e agora.

Sim, tenho saudades tuas. Saudades do que vi em ti, outrora. Saudades do que tu és.

Não te escondas por muito mais. Quero ver-te de novo como te conheço.

Um sorriso para ti, em forma de mimo. E um beijinho também.


Dorme bem, princesa

domingo, janeiro 29, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ C

Três ocorrências de relevo para hoje:

A publicação #100 deste nosso cantinho;

A segunda chegada consecutiva ao bater das 5:30 da manhã;

O vislumbre de ti em palco.

Já agora: sim, gostei. Parabéns pelo esforço.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

sábado, janeiro 28, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ IC

Parece coincidência, mas depois de tanto vaguear, acertei em cheio: eram 5:30 quando entrei em casa.

E sim, pensei em ti nesse momento.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

sexta-feira, janeiro 27, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ XCVIII

Não te toquei por um segundo.

Não me tentei aproximar sequer.

Espero que sintas o meu esforço em evitar-nos.

Quero muito ver-te composta. Dá-me esse prazer.


Dorme bem.

Um beijinho

quinta-feira, janeiro 26, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ XCVII

Tinha já decidido pôr termo aos sinais.

Tinha já decidido não voltar a escrever, a telefonar, a aparecer. Pelo menos por uns tempos.

Porque já há muito te devia esse espaço.

Porque já há muito ele nos teria feito melhor.

Porque fui, ainda não sei. Mas talvez por te ter sentido disposta a ver-me.

Não esperava uma reacção assim. Deixaste-me de rastos.

Mereces o mundo, princesa. Mas não mereces o direito de magoar.

Doeu, princesa.

Mas há-de passar.

E tu sabes porquê.


Dorme bem.

Um beijinho

quarta-feira, janeiro 25, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ XCVI

A ausência de contacto marcou o dia de hoje.

Nunca me senti tão perto.

De nós.

Porque quanto mais me afasto melhor te consigo ver.

E ter a certeza do que faço. Do que fazemos. Ou fizemos.

A esperança e um optimismo súbito têm animado os meus dias e movo-me com a força que tenho desde o início. Perdi-a algures no caminho, e por isso talvez me tenha quedado, em marcha lenta.

Mas estou a recuperar.

Voltei à superfície, princesa.

Vem ver-me!


Dorme bem.

Um beijinho

terça-feira, janeiro 24, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ XCV

Do dia de hoje, recordo a calma e a pacatez que me permitiram disfrutar de pequenos momentos agradáveis.

E a vontade de te ter lá, para que os pudesses presenciar.

A noite trouxe-me desânimo, mas há amigos que valem por vidas inteiras e contribuem para o sentido que os dias devem ter.

Há conversas que não devemos ter. Há assuntos que não devemos partilhar.

Há palavras que não devemos procurar senão pela boca de outros.
Pela alma de outros sem sermos nós.

Falo de nós, princesa. Eu sei que tu me entendes.

Cada dia me dá certezas maiores. És tu.

Sinto-o como se fosse luz.

Adoro-te, miúda.

Não demores muito que as saudades estão a apertar.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

segunda-feira, janeiro 23, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ XCIV

O regresso da viagem fez-se embrulhado em tristeza.
Sentia-te longe, muito longe de mim, sem conseguir perceber por onde espreitar para te poder ver mais de perto.
Consegui animar-me à chegada, por sentir este ambiente tão mais familiar e tão ligado a ti.

Vi-te, finalmente.
Adorei conversar contigo. Adorei ouvir-te. Adorei ver-te sorrir.

Gosto de ti, princesa. A sério.

Quero ver-te de novo amanhã. E nos dias seguintes.

Faz-me bem ter-te por companhia.

Quero-te muito.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

domingo, janeiro 22, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ XCIII

Tive-te comigo em cada segundo que passou.

Relembrei pormenores só nossos que quero reviver.

Em cada cara, em cada gesto, em cada cenário, em cada som, em cada ser, em cada espaço e cheiro e objecto, estás lá. É em ti que penso. Com um sorriso, sempre.

E é maravilhoso ter tanto em que pensar.

Não há dúvidas, e as que pareciam pairar, dissiparam-se. Fugiram de vez.

És tu, princesa. É contigo que quero ficar.

Sei-o.


Dorme bem.

Um beijinho

sábado, janeiro 21, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ XCII

Parti hoje numa viagem para pensar no que nos aconteceu.

Para longe de onde nos aconteceu.

Para ganhar distância sobre todas as lembranças que me fazem ter-te tão presente.

Quero sentir aquilo que és e o que somos num ambiente que nos seja estranho.


O dia de hoje começou bem: tinha uma mensagem tua ao acordar.

Soube mesmo bem receber palavras daquelas escritas por ti.

Fico contente e confiante no futuro por te saber melhor.

Gosto de ti, princesa.

Cá te espero.


Dorme bem.

Um beijinho

sexta-feira, janeiro 20, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ XCI

Do dia de hoje, recordo o cansaço que me fez regressar a casa mal pude para uma paz merecida.

De ti, não tive sinais artificiais, à excepção daqueles que sinto só por mim.

Porque falo de uma força maior.

Sinto-me melhor, princesa.

Não digo recuperado ou em pleno, mas melhor.

E gostava muito de te poder ver em breve. Para matar saudades.

Para aniquilar esta falta que vais fazendo, dia após dia.

Até lá,

Fica um beijinho.

E o desejo de que estejas bem.


Dorme bem, minha "senhora".

Um xi

quinta-feira, janeiro 19, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ XC

Zero contacto.
Não telefonei, nem escrevi, nem passei por tua casa para deixar recados de amor em verso.

Não estou a evitar nada. Aconteceu, simplesmente, querer deixar-te gozar o teu espaço.

O dia passou bem e consegui ocupar-me com pequenas distrações.

Só custou a noite. Porque é sempre noite quando chega a hora de estar contigo.

E esta saudade custa muito.

Porque é vontade de querer ligar-te a cada minuto que passa.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

quarta-feira, janeiro 18, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXXIX

Tempos difíceis os que vivemos.

Procurei-te para acalmar a minha dor sem perceber que és tu quem precisa de paz neste momento.

Percebi, finalmente.

E não tremi, por estranho que soe.

Saí fortalecido. Pelo menos por hoje.

Sei bem que o dia de amanhã será insuportável.

Mas pelo menos compreendi que o passar do tempo ajudará a situar-nos num espaço concreto que por ora não pode ser definido.

Não por mim. Eu sei o que significamos e o quanto representa estar junto a ti.

Vem ao meu encontro. Descobre onde estou e o que sou.

Se não for o que quero, serei pelo menos alguém que passou por ti.

Já é bom.

Sou teu amigo, princesa.

Antes de querer ser qualquer coisa mais.

Lembra-te disso.

E dispõe do meu ombro quando precisares.

És verdadeiramente especial e importante para mim. Não te quero perder.

Se te tiver para compartilhar apenas alguns momentos, que sejam esses os mais felizes das nossas vidas.

Recupera depressa.

Quero ver-te brilhar de novo.


Dorme bem.

Um beijinho

terça-feira, janeiro 17, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXXVIII

O dia de hoje foi normal.

Igual a tantos outros.

Mas acaba com uma marca positiva: soube mesmo muito bem ouvir-te.

Espero que fiques bem.

Soaste abatida ao telefone, mas eu sei que tu recuperas. Não te faltam forças.

E não te imagino a "definhar".

Estou por perto, se precisares.

Tenho abraços e sorrisos e um colo só teu.

Não prometo mais do que isto. Mas pelo menos a compaixão e a compreensão que sempre foram minhas para ti.

Podes ligar se te apetecer. Eu vou.

Quero muito sentir que estás bem.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

segunda-feira, janeiro 16, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXXVII

O fim.

Por esta não esperava.

Mas o tempo cura todas as feridas e se amor verdadeiro existe entre nós, voltaremos a encontrar-nos.

Convicto, é como me sinto. Abatido também.
Mas em pequenas fracções diárias a vida vai ganhando cor e sentido.

E é nesses momentos que gostava de te ter presente.
Para te poder mostrar como é bonito.

Amar-te-ei até ao fim da vida, princesa.

Estou aqui, à tua espera. Não demores, por favor.


Dorme bem, meu amor.

Um beijinho

domingo, janeiro 15, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXXVI

Passei o dia afastado de ti e tudo quanto pensei foi em convidar-te para passarmos juntos a noite, talvez namorar ou disfrutar de um momento a sós.

Não foi o que aconteceu, por desencontro.

Amanhã poderá ser um dia diferente. E que esta culpa que eu sinto deixe de estar aqui.



Dorme bem, princesa.

Um beijinho

sábado, janeiro 14, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXXV

Por irresponsabilidade falhei a um encontro marcado.
Deixei-te à espera, portanto, sem sequer ter aparecido por mais tarde que fosse.

Um pedido de desculpas não resolve. Mas a promessa de que serei melhor talvez.

A tua distância à noite manteve-se, à excepção de pequenos momentos em que te quiseste aproximar de mim. Sim, senti-o.

Adorei pintar contigo.

Adoro fazer tudo o que podemos fazer juntos.

Gosto de ti, pronto.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

sexta-feira, janeiro 13, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXXIV

Hoje, a distância que senti entre nós. A distância a que te senti a ti.

E o não saber porquê.

Há dias assim. Será concerteza mais simples se o entender desta forma.
Por muito que não o faça.

Resolvo deixar passar.

Amanhã é um novo dia e tudo pode ser diferente.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

quinta-feira, janeiro 12, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXXIII

Novamente, esta louca e irresistível vontade de me deitar nu contigo e redescobrir o teu corpo.

Não pela tara, ou pelo pecado, ou para provocar o teu desatino.

Mas pela vontade, pelo desejo, pela sensação de tocar e sentir tocado, de estar bem junto a ti.

Fiquei-me pelo sabor divino desses beijos nossos. E compensou.


Hoje é dia 12, princesa. Parabéns!

E um grande grande beijinho,
Deste que permanece irremediavelmente enamorado por ti.

quarta-feira, janeiro 11, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXXII

Adormecer a pensar em ti é um duplo prazer:
Pelo sorriso que me marca o rosto. E pelo bonito que é refazer cada passo teu no meu sonho.

Da vontade que tive de hoje fazer amor contigo, ficou o desejo de permanecer sentado, tocando-te, sem nos mexermos. Só ali, os dois. Na companhia pela companhia.

Tive saudades tuas, princesa. Mesmo muitas.


Dorme bem, "amiga cor-de-rosa".

Um beijinho

terça-feira, janeiro 10, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXXI

Redescobri o prazer de te beijar com paixão, com impulso, com garra e vontade de te puxar a pedir por mais.

Adorei ver-te sorrir como há muito não sorrias.

Estou confiante no futuro. E sinto que algo se me fugiu a deixou de me atormentar.

Como se o mundo me tivesse aberto as portas para eu finalmente o poder desfrutar.

Sinto-me outro, princesa.

Sinto-me outro contigo.

Sinto-me contigo, enfim.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

segunda-feira, janeiro 09, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXX

De hoje, recordo a angústia de nos saber do avesso.

E o desconforto de um jantar "frio".

Mas o inesperado aconteceu.

E o dia foi salvo por um momento como já não havia memória desde os primórdios deste espaço.

Gostei de nos rever, princesa. Gostei mesmo.

E quero continuar.


Dorme bem, meu amor.

Um beijinho

domingo, janeiro 08, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXIX

Hoje, a satisfação de ter recebido uma mensagem tua.

E o re-encontro contigo, numa noite que superou o que poderia esperar.

Não fosse o desfecho, e tudo teria sido perfeito.

Há partilhas de sentimentos que vão além do que é socialmente aceitável.

Foi esse o valor que aprendi com o dia de hoje.

Obrigado, princesa.


Dorme bem.

sábado, janeiro 07, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXVIII

Finalmente o contacto.

Passou uma semana sem que pudesse ver-te.

Adorei rever-te e sentir que estávamos de novo a correr para a mesma meta.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

sexta-feira, janeiro 06, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXVII

Fui-me abaixo, hoje.

Estive desesperado ao ponto de quase te ter ligado a implorar por misericórdia. Pensei em aparecer para te ver e ouvir-te falar, e dizer-te que tinha saudades e que queria estar junto a ti.

Mas o principal era saber de ti. Poder olhar para ti e ouvir o teu tom.

E poder ver com os meus olhos os teus. Porque dizem muito. E não seria preciso mais nada.

Quando achei que nada tinha a partilhar do dia de hoje, encontro este nosso cantinho.

E é verdade, começo logo a sentir-me muito melhor.

Tenho saudades tuas, princesa. Muitas.

É certo que já não dava por isto, mas é realmente importante ter-te comigo para sentir alguém a ouvir como me correu o dia. A ouvir-me falar. Porque tu, sim tu, sabes ouvir na perfeição.
E contigo sinto vontade de falar e de conversar e de partilhar as novidades.

De partilhar, sobretudo.

Porque é de ti que me lembro sempre que tenho vontade de sorrir.
Assim como "Gostava que estivesses aqui para te poder mostrar isto!"

Dói muito não saber de ti.


Um beijinho, meu amor

quinta-feira, janeiro 05, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXVI

Se nos dias que antecederam senti pelo menos um toque da tua voz ou o sinal de uma mensagem tua, hoje foi de facto um marco de ignorância, desprezo, de indiferença.

Senti-me só, abandonado, triste. E dói muito sentir que podes ser alheia a mim e não ter curiosidade para saber como foi o meu dia ou como me estou a sentir.

Enviei-te uma mensagem hoje. Senti imensa vontade de estar contigo e de ver através desses olhos teus aquilo que te vai na alma.
Estava calmo, tranquilo, em paz. E com esperança de te encontrar.
E admirei sozinho um fim de tarde radioso, que quis partilhar contigo.

Voltei a apanhar no rádio por muitas vezes coincidentes a nossa música. Já não tocava há algum tempo. Mas ultimamente tem reaparecido. Parece que adivinham.

E dei com outra que me fez querer cantar para ti: chama-se Nothing Compares to You.


Tenho saudades. Volta, princesa.


Um beijinho

quarta-feira, janeiro 04, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXV (2)

Deparo com um simbolismo que me deixa sorridente: a hora marcada no texto anterior está bem mais perto das 5 e meia do que eu poderia pensar.

Porque, na realidade, não era ainda 1 quando comecei a escrever-te.


Até logo, minha querida.

CINCO E MEIA DA MANHÃ LXXV

Aconteceu-me retornar a este cantinho nosso e reli todos os recortes de mim da altura em que nos apaixonámos.

Sinto saudades, sim. Mas é tempo de abrandar e de dar espaço ao momento para que os corações se entrelacem em harmonia, sintonia e melodia.
Para que tu e eu, nós, desviemos por instantes as nossas vidas e não nos atropelemos.

É tempo de aguardar por dias melhores. Porque virão, sei-o bem.

Sabes que "esta força que me move" vai continuar a fazer-me lutar porque já foram muitas as provas dadas de que somos um com o outro.

Custa às vezes, dói a maior parte do tempo, mas há momentos em que me sinto iluminado e acredito com viva força nas potencialidades do nosso amor.

Regresso a este espaço. De confidência, de partilha, de segredos só nossos muito bem guardados.

Posso não voltar amanhã. Posso não voltar no dia a seguir. Mas o que cá está continua.
E durará para sempre.

E eu durarei para sempre enquanto tu não deixares de existir.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho.



P.S.: resolvi não te escrever uma mensagem hoje antes de adormecer e interroguei-me sobre se seria o melhor. Decido com a certeza de que não será pela falta deste ritual que o nosso amor verdadeiro não perdurará. E sim, considerá-lo-ei como um teste à capacidade deste nosso amor subsistir sem a evidência de um sinal tão artificial.