Cinco e Meia da Manhã

O dia passa. A noite continua. Às 5 e meia da manhã, tudo se resume a ti.

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXXVI

A noite de hoje não terminou às 5 e meia da manhã.

Foi antes, bem antes.

Eram cerca das Dez e Trinta.

Fechou um ciclo de uma história que nunca chegou a ser contada.

Como um filme em que a personagem principal permanece mas o figurante muda em cada cena, em cada hora que passa, à medida que o cenário se desvanece no pano de fundo que altera de cor.

Quebrou-se a tradição.

Mas abriu portas a um reescrito argumento.

Um potencial best-seller, arrisco.

E por aqui me fico.


Adeus, 5 e meia.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXXV

"I met a little lady in the forest
Whose beauty you can't compare

And this little lady she told me
Take me if you wanna share
Share, share, share, share
Some happiness

With me."


Dorme bem,

Um beijinho

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXXIV

Não contava ver-te esta noite.

Rumo a casa, senti vontade de te deixar algo, um sinal, uma palavra, qualquer coisa que te fizesse sentir que quis estar presente.

Estranhas coincidências fizeram-te chegar ao mesmo tempo.

Irónico um encontro como este?

Tenho saudades, é isso.

De tudo.

De ti.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

terça-feira, fevereiro 21, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXXIII

A vontade de te ver.

O teu som.

Tu.



Dorme bem, princesa.

Um beijinho

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXXII

De hoje:

  • A saudade que me levou a procurar-te;
  • A saudade que fica quando te vais;
  • A saudade que me anima por me dar a conhecer sentidos que às vezes julgo adormecidos;
  • A vontade de encostar-me a ti e cheirar;
  • Um batido de fresa;
  • O som do teu riso;
  • A tua expressão bonita.
  • Tu.

Dorme bem, princesa.

Um beijinho

domingo, fevereiro 19, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXXI

Quero estar contigo e contar-te tudo o que me tem acontecido desde que estamos sozinhos.

Quero ver-te, ouvir-te, sentir-te.

Quero estar contigo, princesa.

Mesmo que não falemos.

Passar 5 minutos a deitar fumo pela janela do carro contigo ao meu lado já será algo.

Podemos?


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

sábado, fevereiro 18, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXX

Ás 5 e meia entrei em casa.

Passei uma noite animada. Junto de pessoas que me fazem ver ainda mais o quanto és especial.

E nem sequer falam de ti. Falam de mim. Do que já fui e posso ainda ser quando estou contigo.

Tenho saudades, princesa.


Dorme bem.

Um beijinho

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXIX

A falta que me fazes é imensa.

Gostava de receber de ti nem que fosse um resumo diário, por escrito até.

Hoje senti-me muito bem a uma hora particular. Partilhei-o contigo porque quis que soubesses que ainda vou encontrando flores durante os dias.

Acima de qualquer coisa, espero que estejas bem e que fiques contente com pequenos gestos meus.


Dorme bem.

Um beijinho

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXVIII

Hoje, a vontade de te acordar com um toque de lábios na tua face enquanto murmuro:

"Gosto de ti".

E mais não digo.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXVII

Voltei.

Espero que estejas bem.

(eu gostava de estar melhor).



Dorme bem.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXVI

Adoro-te, princesa.

Mas algo me incomoda e não o consigo exprimir.

Detesto chocar contigo desta forma, detesto sentir que não comunicamos, detesto acabar por discutir ao fim de algum tempo.

Notei muito a diferença entre os outros dias e este.

Não estive alegre.

Ás vezes penso que terás motivos suficientes para te chateares.
Mas nas outras acredito que tudo não passa de uma birra tua, inflacionada por uma consequente minha.


Dorme bem.

Feliz dia dos Namorados.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXV

Sim, princesa, danço.

E para quê construir pontes quando sabemos os dois nadar?

Afinal, até foste tu que me encorajaste a experimentar o mar.


Adorei o teu gesto.

E é curioso: as 5 e meia da tarde faço uma pausa para café e cigarro.

E é em nós que penso.

E nestas saudades que me fazem querer embarcar já hoje para te levar a dançar durante uma noite sem fim.


Frankfurt é uma cidade feia. Mas descubro nela coisas suficientes para querer trazer-te cá.
Em cada refeição diferente, lembro-me de querer guardar um bocado no bolso para te dar a provar.
Em cada cenário caricato, lembro-me de querer fotografar para te mostrar.
Em cada pessoa nova, uma história para te contar.

Mas tudo isto são memórias. E será sem dúvida mais interessante quando vieres ver com os teus próprios olhos.
Comigo.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

domingo, fevereiro 12, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXIV

Vontade: de te ter aqui bem perto, de mão dada comigo a sentir tudo o que quero mostrar-te e dar-te a conhecer por achar especial.

Desejo: de partilhar contigo cada momento, cada sensação, cada pormenor do dia que me faz agarrar a minha vida com tudo o que tenho à mão.

Paixão: por todas as coisas novas que vou aprendendo e que me deixam sorridente, pela vida que tenho e que levo, por mim.

Amor: por ti.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

sábado, fevereiro 11, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXIII

Certeza: desta força que nos encosta um ao outro.

Que não deixa escapar este amor bonito que se sente quanto maior é a distância.

Sim, não pensei muito em ti durante o dia.
Porque pude dar valor ao que fiz, ao que vi e senti, ao que sou.

Gostei muito do meu dia, e é verdade que muito dele correu feliz pela sucessão de bons momentos de ontem, mas ao não pensar em ti enquanto me dedicava ao meu mundo, percebi: gosto de mim.

E agora sim, posso afirmar: gosto muito de ti.

Não sejas solteirona para sempre, princesa.

Queres namorar comigo?


Um beijinho

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXII

Lindo.

Recordo mentalmente as tuas palavras. O teu tom.
O meu estado de surpresa.

Adorei, meu amor.

Mesmo muito.

Parto feliz. E certo desta vontade de te querer ter por perto em cada instante.

Volto rápido, princesa.

Vai pensando em mim, ao adormecer.
É o que farei (é o que já faço).


Dorme bem, meu amor.

Um beijinho

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CXI

Tremi ao ver o teu nome a chamar.

Hesitei, entre o querer saber porque me procuravas e a sensação de não estar confortável ao ouvir-te falar.

Liguei, por fim.

Foi bom, princesa.

Gostei do teu tom.

E não mandei o beijinho que ficou pendurado, à espera de uma certeza em que o quisesses muito receber.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CX

O silêncio.

O nada dizer.

A ausência de um odor teu.

Vazio.

São saudades, que se sentam à mesa no lugar que é teu.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

terça-feira, fevereiro 07, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CIX

Hoje, a tua voz.

Era seca, mas era a tua.

E não deixou de fazer bem.


Antes disso, a mensagem. De mim para ti.
Escrita com um carinho subtil.

E sim, sei que sentiste.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CVIII

A vontade e a curiosidade de te saber bem, alegre, e tranquila.

De conhecer os cantos por onde andaste desde que não te vejo.


O repetir a leitura de uma mensagem tua, tão curta (dá vontade de a espremer para que as letras se combinem e formem tantas outras palavras tuas).


O adormecer baixinho a pensar em ti.



Boa semana, princesa.

Dorme bem.

Com este beijinho

domingo, fevereiro 05, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CVII

* :)

Sabes porque sorrio assim para ti?

Porque são 5:30 e é agora que me dá o sono.

Sim, porque me lembrei de ti, a esta hora.

Já foram todos dormir.
Estou aqui na sala, a ver o que quer que esteja a dar na televisão, porque não sei, não presto atenção, e a saborear cigarros sozinho, a aproveitar que ninguém me vê para reclinar as costas e fechar os olhos a imaginar como é bom pensar em ti sem ninguém perto de mim.

Escrevo as palavras que te diria se aqui estivesses.
Escrevo o que não precisaria de te dizer se aqui estivesses.
Escrevo letras combinadas em êxtase, que não fazem, mas eu gostava, de te fazer sentir o bom que é estar aqui sozinho e ter tempo para pensar em ti.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho


* Este tem direitos de autor, eu sei. Mas permite-me que o use emprestado. Só hoje.

sábado, fevereiro 04, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CVI

Será porventura cedo: interromper este espaço que nos mantém unidos.

Gosto de o sentir. E gosto de sentir o bem que nos faz.
Não só a nós, mas também a ti e a mim.

Sei-o bem, princesa.

Mas tão difícil é resistir à vontade quanto a necessidade de colorir cada dia meu com a tua presença.

Quero-te muito, meu amor.

Mas primeiro quero-te bem.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CV

Inesperado, no mínimo.

Surpreendente, concerteza.

Impulsivo, talvez.

Mas muito, muito mágico, emocionante, e excitante.

E feliz, pois claro.

Falo desta noite, sabê-lo-ás.


Só não consigo dar-te as certezas que a mim me fazes sentir.

Porque sinto. E quero. E acredito.

Sim, princesa. Em nós.


Dorme bem, meu amor.

Um beijinho

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CIV

(Parabéns)

Levei no bolso o poema.
No coração a saudade de nos sentir.
E sempre comigo a vontade de aí estar.

Passei um dia lindo.
Foi por ontem, pela sucessão de acontecimentos que me fazem abraçar a vida com a paixão com que deve ser vivida.

Regresso a casa cabisbaixo, vazio, fraquejando sem corpo que sustente esta vontade de não te ter.

Mereço mais. Mereço o que a vida tem de bom.

Tu? Merecerás, concerteza, uma outra vida.

Que não a minha. Não a minha, estou certo.

Sinto-me bom demais para me arrastar em ti.
Adeus.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

CINCO E MEIA DA MANHÃ CIII

Habita no meu peito a saudade.

De te ver, de te ouvir, de te sentir.

Vi-te.
Não pude olhar para a tua expressão, nem tão pouco sentir-te chamar por mim, ou até ouvir-te dizer o teu nome.
Mas a tua voz...
Eras tu. Alguém, por muito parecido contigo, não teria o mesmo efeito em mim.

Eras tu. Soube-o no momento em que me senti ao entrar.
Qualquer coisa no ar me fez sentir. Parece magia, princesa.

E garanto-te que foi delicioso ouvir-te.
Como imaginas, não prestei atenção à conversa. Calculo que não me interessasse.
Mas o teu tom. A tua melodia.
É bonito sentir-te assim perto.

Por momentos pensei abordar-te.
Mas não teria sido apropriado, achei.

De qualquer forma, não resisti e ter-te ia dado um beijo terno se me visses, pelo que deixei nas palavras a intenção de o fazer sentir.

Foi bom este dia.


Dorme bem, princesa.

Um beijinho